sexta-feira, 15 de maio de 2009

Noite de terça

De minha torre ou fortaleza, seja qual nome for, meu amparo quando não tenho mais direção. E de lá me cai nos ouvidos um convite que não poderia ser diferente.
Impulso e sustentação... Assim minhas pernas vão desde pequeno e levam meu corpo a qualquer lugar, dessa vez ao segredo da noite.
Uma onda se quebra em minha boca, gosto amargo, gelado e leve. E depois mais sabores me pgmentam a lingua, disolve em mim a fantasia. Nos olhos cansados que não querem mais ver e brincam comigo, mas eu sei bem o que está acontecendo.
Todas as carapaças estão aqui, onde estão suas almas eu não sei. São muitas magias, muitas cores... Uns voltam em horas, outros em minutos. Uns se perderam no tempo.
De pétala em pétala eu conto a minha e o céu se rasga lentamente, eu espero de olhos abertos a manhã me descobrir. Mas tudo se repete, só com um pouco mais de luz. Ainda é terça-feira, a terça estupida e tola que fiz e que me aprisionei, por que só é outro dia quando eu durmo.

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